Quando penso que já vi de tudo...
Se não vejo é por que sou cego
E se não falo é por que sou mudo.
Já vi fuga pela porta da frente
Vi sacerdote negando comida
E vi maçã ser entregue por serpente.
Sobrevoei o muro da hipocrisia
De quem é puro de quem não mente,
Senti a brisa, senti as nuvens
O vento frio e o vento quente.
Quando penso que já vi de tudo...
Já vi prostíbulos em tempos santos,
Vi bares, shopping e lanchonete
Vi peixe dormir em terra firme
E até Cristo na internet.
Já vi plebéias morando em palácios
E até reis “rachando” uma quitinete.
Que tempos bons eram aqueles!
Tempos que eu via a glória do homem.
Do homem que fui,
Do homem que eu sou,
E do home que eu queria ser.
E depois de ter visto de tudo
Eu sei que paz não vou mais ter.
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