quarta-feira, 6 de julho de 2011

Devaneios


 


 
Lembrança fria manipuladora


Mente vazia, confusa, mente alada

É tão obscura quanto a noite

Voando tão alto, tão baixo;

Noite amiga, noite calada.



Que som é esse?

Não sei sinto

Ou somente ouço

Mas sei que minto

E isso eu ouço.



Ouço de mim, ouço do medo,

Ouço do mundo e nas melodias

Do som que faço com meus dedos.



O calafrio que volta sempre

Aquele ruído que me perturba

O ranger dos dentes da morte lenta

E o silencio vivo que a lua ostenta.



Descanso no abraço forte

Das musicas que a mim cantaste

Deito e rolo naquelas juras

Naqueles beijos, naquele sorriso

Naquela areia onde comigo andaste.


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