Saber sorrir pra louca vaidade
Saber falar quando se deve
E não curvar se diante da idade.
Levantar a voz a quem ti humilha
Levantar o rosto quando estiver abatido
Levantar as mãos em um brado único
E não esquecer aquele que foi ferido.
Quando não houver mais a mentira
Quando eu não ver mais a face da fome
Quando não for mais o dia perfeito
Aí sim eu lembrarei o teu nome.
Cair só quando não houver mais força
Cair se não houver chão para escrever
Cair se a lua trair a noite
Ou se o sol não vier amanhecer.
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