Caminhar do inicio ao fim das teias,
Do ponto de chegada ao de partida
Viver os dias, viver as noites
Saber viver a morte é saber deixar a vida.
Morrer para o mundo
É estar pronto para a vida eterna
Deitarei ao meu jazigo
Adormecerei ao som de prantos,
Ao som de liras, como o branco urso que hiberna.
A areia da ampulheta foi toda despejada
Branca areia dona do tempo
Marca negra indesejada
Seriamos os grãos lançados ao vento?
Ou seriam as vidas por ela largada?
(Palavras dedicadas a a uma pessoa que não está mais entre nós, mãe de uma pessoa muito especial para mim; uma pessoa que nunca tive a oportunidade de conhecer, mas tenho certeza de que era maravilhosa. Que ela esteja feliz, seja qual for o lugar.)
(Palavras dedicadas a a uma pessoa que não está mais entre nós, mãe de uma pessoa muito especial para mim; uma pessoa que nunca tive a oportunidade de conhecer, mas tenho certeza de que era maravilhosa. Que ela esteja feliz, seja qual for o lugar.)
gostei demais Claudio!!!
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