segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O Vale dos Inocentes


Quando a noite chega um calafrio medonho corta minhas espinhas, sinto que a noite vem para torturar minha alma; na verdade nao sei se é realmente medo, pois o lugar para onde meus sohos me levam além de me assustar também me traz muita calma, aquele lugar que parece ser minusculo aos olhos de qualquer  ser humano, é realmente gigante pela paz e harmonia que predomina na região do pequeno vilarejo dos gnômos, paz quela que pode se sentir nos mais simples movimentos da natureza. Às vezes posso ouvir o vento tocando o telhado das pequeninas casas de cogumelos, casinhas estas que ao anoitecer ganham cores diversas; violeta, amarela, azul, verde, laranja; luzes vindas de maripousas e pequenos vagalumes que são atraídos pelo nectar das pequenas flores que rodeiam o vilarejo. E não posso deixar de descrever o quanto essas minusculas criaturas são agradáveis a qualquer um que saiba compreendê-las, das coisas que mais gosto de fazer quando venho a esse mundo,  é cantar; eu adorocantar com os gnômos, só eles tem aquela risadinha que mesmo assustadoras elas me acalmam; meu preferido he o Zequi, uma criaturinha inquieta, danado que só ele! Zequi e eu sempre vamos ao Vale dos inocentes que fica do outro lado da montanha,ou melhor… Sempre seguimos viagem mas as tarquinagens do gnômo brincalhão sempre nos deixa parados na metade do caminho. Para chegar até o vale onde somente as fadas de luz podem deitar-se a sombra do grande carvalho é preciso percorrer uma estrada ingreme de que segue pela grande floresta das arvores que choram, floresta que niguém além dos gnômos pode por os pés, mas a floresta é algo quase sem importância, o pior é passer pelo grande pantano, uma parte da jornada que devo ficar muito atento para as brincadeiras de Zequi; todas as vezes que passamos pelas poças de lama ele segura as minhas pernas, o baixinho adora me ver caído e sujo dos pés a cabeca, e depois de eu ter “despencado” ele ainda pula em cima de mim só pra ter certeza de que vou me sujar; o problema é que eu sempre acordo nessa parte e acabo nunca chegando ao vale que sempre quiz conhecer. 
 

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