Quando a noite chega um calafrio medonho
corta minhas espinhas, sinto que a noite vem para torturar minha alma; na
verdade nao sei se é realmente medo, pois o lugar para onde meus sohos me levam
além de me assustar também me traz muita calma, aquele lugar que parece ser
minusculo aos olhos de qualquer ser
humano, é realmente gigante pela paz e harmonia que predomina na região do
pequeno vilarejo dos gnômos, paz quela que pode se sentir nos mais simples
movimentos da natureza. Às vezes posso ouvir o vento tocando o telhado das
pequeninas casas de cogumelos, casinhas estas que ao anoitecer ganham cores
diversas; violeta, amarela, azul, verde, laranja; luzes vindas de maripousas e
pequenos vagalumes que são atraídos pelo nectar das pequenas flores que rodeiam
o vilarejo. E não posso deixar de descrever o quanto essas minusculas criaturas
são agradáveis a qualquer um que saiba compreendê-las, das coisas que mais
gosto de fazer quando venho a esse mundo, é cantar; eu adorocantar com os gnômos, só
eles tem aquela risadinha que mesmo assustadoras elas me acalmam; meu preferido
he o Zequi, uma criaturinha inquieta, danado que só ele! Zequi e eu sempre
vamos ao Vale dos inocentes que fica do outro lado da montanha,ou melhor…
Sempre seguimos viagem mas as tarquinagens do gnômo brincalhão sempre nos
deixa parados na metade do caminho. Para chegar até o vale onde somente as
fadas de luz podem deitar-se a sombra do grande carvalho é preciso percorrer
uma estrada ingreme de que segue pela grande floresta das arvores que choram,
floresta que niguém além dos gnômos pode por os pés, mas a floresta é algo
quase sem importância, o pior é passer pelo grande pantano, uma parte da
jornada que devo ficar muito atento para as brincadeiras de Zequi; todas as
vezes que passamos pelas poças de lama ele segura as minhas pernas, o baixinho
adora me ver caído e sujo dos pés a cabeca, e depois de eu ter “despencado” ele
ainda pula em cima de mim só pra ter certeza de que vou me sujar; o problema é que eu sempre acordo nessa parte e acabo nunca chegando ao vale que sempre
quiz conhecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário