quarta-feira, 6 de julho de 2011

Claustrofobia





Como seria a imagem de tudo aquilo que não vejo?
Como seria o som de tudo aquilo que não ouço?
Seria uma imagem complexa e destorcida,
Ou seria um som desafinado e enfraquecido
Nada vejo nada ouço.
E minha fobia não se limita a um pequeno buraco escuro,
Ela percorre pro toda essa rua,
Essa casa esse muro.
O barulho do silêncio perturba minha mente
Bagunçada e inquieta,
Não importa o quanto eu fuja desse carma,
Sempre acabo como um pobre louco
Vitima dos surtos psicóticos de um desejo insaciável que é a tua presença,
De um pecado imperdoável que é a minha ofensa,
E tudo aquilo que é chamado de carinho por um louco solitário.

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